quinta-feira, 11 de junho de 2009

Meio ambiente

Uma ideia que dá para desenvolver com nossos alunos na escola.


Terrário para observar o ciclo da água
Com ele, crianças e jovens compreendem melhor esse fenômeno da natureza
(novaescola@atleitor.com.br)
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Uma camada de pedrinhas para aquário, outra de carvão vegetal e mais uma de terra adubada. Firmes no último andar, algumas mudas de plantas. Eis uma versão de terrário, recurso ótimo para observar o funcionamento da natureza. No caso, a idéia é reproduzir o meio ambiente vegetal para checar o ciclo completo da água. Quando a temperatura sobe, a água utilizada na rega, que ainda está na terra, evapora e se junta à da transpiração das plantas, formando uma concentração de vapor. Como o recipiente está totalmente vedado, esse vapor se condensa e forma pequenas gotas que ficam nas paredes e no lacre. É aí que ela retorna para irrigar o solo novamente. O experimento é também um bom meio para explicar como funciona a camada de ozônio. Aqui, quem exerce a tarefa é a tampa do recipiente. “Sem ela, o vapor se perde no espaço e não há a oportunidade de molhar a terra para que o ciclo recomece”, justifica Walter Dohme, ludoeducador em meio ambiente, de São Paulo. Prático e versátil, o terrário permite outras pesquisas. A bióloga Vanessa de Aquino Cardoso, de São Paulo, por exemplo, lança mão dele para demonstrar acontecimentos biológicos. “É possível acompanhar a germinação de diferentes sementes ou ver como pequenos animais, como as joaninhas e os grilos, se comportam nesse espaço.” Essa é uma atividade de Ciências indicada para turmas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. De acordo com Walter, a vida útil do terrário pode chegar a um ano ou mais, se tomado um cuidado básico: ele só deve ser aberto a cada uma ou duas semanas para que as plantas recebam um pouco de brisa. “Se elas crescerem muito no período, podem ser aparadas”, autoriza o ludoeducador.
Material necessário
- 1 vidro de boca larga - 1 xícara de pedrinhas para aquário - 1 xícara de carvão vegetal - De 3 a 4 xícaras de terra adubada organicamente - 2 ou 3 mudas de plantas diferentes - Pá e rastelo - Elástico - Pedaço de plástico grosso maior que o tamanho da boca do vidro - 1 xícara de água filtrada

Como fazer
1 MONTE AS CAMADAS Dentro do vidro, coloque primeiro as pedrinhas, depois o carvão e, por último, a terra. Aplaine cada camada com o rastelo. As três representam de maneira simplificada as condições ideais do solo. A de terra serve para nutrir o vegetal e as de pedregulho e de carvão têm a função de drenar a água. Com a pá, abra buracos na última camada e plante as mudas. 2 REGUE E FECHE Molhe cuidadosamente a terra, cubra o vidro com o plástico e vede bem com o elástico. O terrário tem de receber luz, porém não deve ficar exposto diretamente ao sol. 3 ACOMPANHE O FENÔMENO Lacrado o vidro, começa o ciclo: a água penetra na planta pela raiz e é liberada por meio das folhas pela evaporação. Esse ambiente não dá conta de absorver o vapor que fica nas paredes e no teto do vidro. Quando a umidade chega ao ponto de saturação, ocorre uma espécie de chuva que devolve a água ao solo. 4 VERSÃO RECICLADA O terrário também pode ser feito em outros tipos de vidro, como os de aquário ou os reutilizáveis. Uma outra opção é usar garrafas PET vazias. Pegue duas de água, porque são transparentes, corte uma em cerca de 3/4 de seu corpo e a outra em 1/4. Utilize a maior para fazer a montagem. Tampe com a menor de modo que ela fique por dentro da que serve como base. Vede com fita crepe.

2 comentários:

  1. Adorei Tudo!!!
    Grande beijo

    Regina Lannes

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  2. Drica,
    Parabéns pela disposição da experiência! Como planta para se trabalhar, indico a aroeira, que é de nossa região (restinga) e é muito fácil de se controlar. Eu tenho uma experiência em minha casa com uma cerca viva de aroeiras e ela está sendo bem controlada. Outro aspecto é começar a discutir com os estudantes a questão da biopirataria da aroeira, de forma bastante lúdica, abrindo a mente para o entendimento da biopirataria para outras ocorrências da própria flora e fauna.
    Um abraço.
    Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São João da Barra.
    Andre Pinto

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