sábado, 30 de maio de 2009

Devemos estar sempre atentos para a escrita e não cometer gafes com nossos alunos. segue abaixo a reforma ortográfica.


Reforma Ortográfica
O Novo Acordo Ortográfico da Língua PortuguesaAs novas regras ortográficas já estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, e de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de transição até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonasSome o acento dos ditongos (quando há duas vogais na mesma sílaba) abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):idéia - ideiabóia - boiaasteróide - asteroideCoréia - Coreiaplatéia - plateiaassembléia - assembleiaheróico - heroicoestréia - estreiaparanóia - paranoiaEuropéia - Europeiaapóio - apoiojibóia - jiboiajóia - joiaATENÇÃO! As palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento.Acento circunflexo em letras dobradasDesaparece o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):crêem - creemlêem - leemdêem - deemvêem - veemprevêem - preveemenjôo - enjoovôos - voosAcento agudo de algumas palavras paroxítonasSome o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas:baiúca - baiucabocaiúva - bocaiuvafeiúra - feiuraATENÇÃO! Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou PiauíAcento diferencialSome o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):pêlo - pelopára - parapólo - polopêra - peracôa - coaATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.Acento diferencialSome o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):pêlo - pelopára - parapólo - polopêra - peracôa - coaATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.Acento agudo no u forteDesaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:averigúe - averigueapazigúe - apazigueele argúi - ele arguienxagúe você - enxague vocêATENÇÃO! As demais regras de acentuação permanecem as mesmas.AlfabetoInclusão de três letrasPassa a ter 26 letras, ao incorporar as letras “k“, “w” e “y“.Grafia de PortugalAlterações limitadas a PortugalDesaparecem o c e o p de palavras em que essas letras não são pronunciadas:acção - açãoacto - atoadopção - adoçãoóptimo - ótimoEliminação do hífen em alguns casosO hífen não será mais utilizado nos seguintes casos:1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:extra-escolar - extraescolaraero-espacial - aeroespacialauto-estrada - autoestrada2. Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas:anti-religioso - antirreligiosoanti-semita - antissemitacontra-regra - contrarregrainfra-som - infrassomATENÇÃO! O hífen será mantido quando o prefixo terminar em r-Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.Extinção do tremaDesaparece em todas as palavras:freqüente - frequentelingüiça - linguiçaseqüestro - sequestroATENÇÃO! O trema permanece em nomes como Müller ou Citröen.Fonte: http://www.reformaortografica.com/
Postado por ¨Andreza S F Melo¨ às 12:38 1 comentários
Marcadores:

quinta-feira, 28 de maio de 2009



Afetividade
A afetividade na Educação Infantil
Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.
La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.
No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.
A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.
A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.
O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.
Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.
Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI
Com Carinho, Tatiana


Afetividade II

A afetividade e sua influência
na aprendizagem da criança
O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual da criança, pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, além de determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. O afeto inclui sentimentos, interesses , desejos, tendências, valores e emoções em geral. Piaget aponta que há aspectos do afeto que se desenvolve.
São várias as dimensões, que o afeto apresenta, incluindo os sentimentos subjetivos (amor, raiva, depressão) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas). Na sua visão, o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. E é responsável pela ativação da atividade intelectual.
Analisando os vários livros de Piaget percebe-se que este descreveu cuidadosamente o desenvolvimento afetivo e cognitivo do nascimento até a vida adulta, centrando-se na infância. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas através da contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afeto e ter sentimentos validados nelas mesmas.
Neste aspecto, a auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para aprender. O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Após desenvolvido o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio' para conseguir o autocontrole da criança e seu bem estar são conquistas significativas.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI
Com Carinho, Tatiana


Afetividade III
A afetividade consiste em poder fazer com que a criança receba o contato físico, verbal, a relação de cuidados, mas isso também implica conflitos, envolvendo amor e raiva.
O pai e o professor, educadores que são, devem entender que têm uma missão: construir um ser humano. Isso somente acontecerá pela obra do amor, amor esse que cobra, que é duro, que traz sofrimento e preocupação, mas, por outro lado, traz muito prazer e a realização do ato humano mais criador - fazer nascer um ser de verdade.
Existem características próprias da profissão dos educadores que devem ser levadas em conta, uma vez que lidam com a formação de seres humanos e trabalham com os aspectos cognitivos e afetivos, o que exige uma diversificação de atitudes para atender às diferentes demandas escolares e sociais.
Assim, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável e adequado dentro do ambiente escolar, e conseqüentemente no social, é necessário que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas, como aceitação e apoio, possibilitando assim o sucesso dos objetivos educativos.
Na condição de educadores, precisamos estar atentos ao fato de que, enquanto não dermos atenção ao fator afetivo na relação educador-educando, corremos o risco de estarmos só trabalhando com a construção do real, do conhecimento, deixando de lado o trabalho da constituição do próprio sujeito que envolve valores e o próprio caráter necessário para o seu desenvolvimento integral.
O amor, o afeto é a chave para a educação. Temos que valorizar o aluno, dando amor, afeto, carinho, o que leva a auto estima. A educação passa por um processo de transformação. O entendimento das resistências escolares cotidianas como meio para encontrar resposta à adaptação e permanência da criança ao ambiente escolar leva o educador a abrir-se às inovações da Educação Infantil.
O professor deve criar a capacidade que gere espírito crítico para a interação, para melhorar, os estímulos, incentivos, motivar para melhorar a auto estima.Fazer com que a pessoa se sinta responsável pelo processo educativo, se sinta sujeito da educação.Dar meios, elementos, para que os alunos resolvam os problemas, as soluções, os desafios.Debater, dialogar para encontrar soluções.
Enfim, compreende-se que a educação é dinâmica e provocadora de reflexões, portanto o professor deve acompanhar esse processo de mudanças e reflexões, na busca de novos conhecimentos, novos desafios e novas conquistas e através do afeto criar laços de múltiplas aprendizagens.Ser professor é reconhecer as dificuldades sim, mas mantendo uma postura ativa na minimização e superação delas. Acreditar também que as mudanças estão em cada um e que se pensamos e queremos paz, temos que começar a exercitar em nossa própria vida, em nossa família, escola, sala de aula.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

sábado, 23 de maio de 2009



Esta foto marca uma das experiências que tive mais emocionante.

Recebemos na sala da universidade a visita de três Sindromes de Dow. Mariana Verônica e Luis Felipe. Estavamos apresentando uma linha do tempo sobre as leis das diversidades, e no momento em que falava-se de inclusão, Fátima que já trabalhou na APOE apresentou -os para a turma e os mesmos falaram prara todos nós que já se sentem incluídos e que têm planos prara o futuro. Luis felipe disse que vai se casar com Verônica, mas só quando estiver com estabilidade na vida e Mariana já é casada com um altista. Ambos pretendem trabalhar no CEFET e após enviarem curriculo, já foram entrevistados. Portanto é uma questão de tempo. Fiquei feliz, muito feliz em saber que os deficientes agora começam afazer parte da sociedade e não mais permanecem segregados. Que este exemplo sirva dle incentivo para nós professores, que ao depararmos com alunos especiais, olhemos para eles como diferentes sim, mas incapazes nunca.

quarta-feira, 20 de maio de 2009



Esta foto foi daculminância do Projeto Alimentação.

Veja a pirâmide alimentar, simples e prática de fazer.

Os alunos curtiram muito fazer.

Contando histórias

Contando Histórias
A Leitura pelo Professor
Quando o professor lê para as crianças, mostra-lhes seu próprio comportamento leitor e contribui para que se familiarizem com o universo letrado. Por isso, é fundamental que ele prepare sua leitura ensaiando em voz alta, planejando intervenções para fazer antes, durante ou depois da leitura, antecipando a organização do espaço e a disposição das crianças, e, ainda, determinando o momento estratégico em que interromperá a leitura (para continuar num momento seguinte).
Ao trazer um material para ler para a classe, o professor também cuida da apresentação adequada do livro, oferece informações que servem para contextualizar a obra e despertar o interesse em conhecê-la e justifica a escolha feita.
Durante a leitura, ao fazer uma interrupção, o professor pode retomar os fatos anteriores para que as crianças não percam a seqüência narrativa. Pode-se solicitar a elas que procurem se lembrar dos últimos acontecimentos e os relatem de forma organizada. Cada uma conta aos colegas sua lembrança e, assim, o grupo vai reconstruindo a narrativa que acabou de conhecer. O professor ajuda, recontando passagens. Quando surgirem dúvidas sobre algum episódio, pode-se recorrer ao livro para esclarecê-las por meio da leitura do trecho a que se referem.
É preciso também assegurar um espaço para que a turma se manifeste a respeito do texto lido, dialogue com ele, dando-lhe, coletivamente, um sentido. Isso pode ser feito por meio de uma conversa em que cada ouvinte compartilha com os demais aquilo que desejar: as lembranças; os sentimentos e experiências suscitadas durante a leitura; os trechos mais marcantes; uma característica do texto que tenha reparado; uma dúvida ocorrida; uma hipótese confirmada ou não durante a leitura, etc. O professor se coloca como participante ativo da conversa, compartilhando suas impressões sobre o que leu, sobre relações com outros textos conhecidos pelo grupo ou com outros fatos.
Ao ouvir as opiniões das crianças, o professor possivelmente irá deparar com diferentes interpretações do que foi lido. Isso deve ser respeitado, porque, nesse caso, não há respostas corretas ou incorretas.
É importante salientar que mesmo que o conto trate de questões ligadas à moralidade, não é aconselhável utilizar sua leitura como um pretexto para oferecer às crianças lições de moral, nem tampouco para impor a opinião do professor sobre, por exemplo, as atitudes da personagem principal. O foco desta atividade é voltar-se para o texto em si, para que as crianças possam se aproximar da linguagem escrita e desenvolvam comportamentos de leitor.
Fontes:
Equipe do Programa Escola que Vale - Cedac
Site - Nova Escola

quinta-feira, 7 de maio de 2009


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo;
se é triste ver meninos sem escola,
mais triste ainda
é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )